Faltam 25 dias: goleada sobre o River Plate abre caminho para o título da Libertadores de 1976
Numa das maiores exibições do grande time do Cruzeiro na década de 1970, a vítima foi o River Plate, da Argentina, goleado por 4 a 1, no Mineirão, na primeira partida entre os dois clubes pela decisão da Copa Libertadores de 1976.
Naquele tempo, a final da competição era diferente. O saldo de gols não contava, e o título só era decidido em dois jogos, se uma equipe vencesse um deles e, pelo menos, empatasse o outro.
Naquele tempo, a final da competição era diferente. O saldo de gols não contava, e o título só era decidido em dois jogos, se uma equipe vencesse um deles e, pelo menos, empatasse o outro.
Dez anos antes, a etapa inicial contra o time de Pelé tinha terminado 5 a 0. Na final da Libertadores, com um inspirado Palhinha em campo, o placar foi de 3 a 0 da Raposa. Nelinho fez 1 a 0 cobrando falta. E Palhinha balançou a rede do River por duas vezes, sendo a segunda delas num golaço, em que Joãozinho levou os marcadores à loucura, e Eduardo deu um toque de genialidade na assistência ao centroavante.
Na etapa final, os argentinos diminuíram, com Oscar Más, de pênalti, mas Valdo decretou a goleada. Uma semana depois, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o Cruzeiro, muito prejudicado pela arbitragem, perdeu de 2 a 1.
Isso levou a decisão do título para o Estádio Nacional, em Santiago, em 30 de julho de 1976. E o final dessa história, todo mundo conhece.
A FICHA DO JOGO
CRUZEIRO 4
Raul; Nelinho, Morais, Darci Menezes e Vanderlei; Piazza (Valdo) e Zé Carlos; Eduardo (Ronaldo), Jairzinho, Palhinha e Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira
RIVER PLATE 1
Fillol (Landaburu); Pablo Comelles, Roberto Perfumo, Héctor Lonardi e Héctor López; Juan José López, Reinaldo Merlo e Alejandro Sabella; Pedro González, Leopoldo Luque e Oscar Más. Técnico: Amadeo Labruna
DATA: 21 de julho de 1976
ESTÁDIO: Mineirão
CIDADE: Belo Horizonte
MOTIVO: Copa Libertadores
GOLS: Nelinho, aos 21, e Palhinha, aos 29 e 40 minutos do primeiro tempo; Oscar Más, aos 18, e Valdo, aos 35 minutos do segundo tempo
ARBITRAGEM: Vicente Llobregat (Venezuela), auxiliado por Roque Cerullo (Uruguai) e Edison Pérez (Peru)
CARTÕES AMARELOS: Morais, Zé Carlos e Jairzinho (Cruzeiro); Héctor Lonardi e Roberto Perfumo (River Plate)
PÚBLICO: 58.720
RENDA: Cr$ 1.633.680,00
Imagem: Conmebol – Arquivo
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Evandro, não é assunto da pauta…
O rival comemorando como inesquecível o dia que o Cruzeiro foi rebaixado. Pra mim, inesquecível é cada dia de cada título que o Cruzeiro foi Campeão. O dia que eles foram rebaixados é tão insignificante que eu não lembro nem o ano. É ser muito pequeno.
Pronto, Falei. Pode apagar e dar o esporro.
Eu dar bronca?
De jeito nenhum.
Não publico e não incentivo falar sobre eles (6a1o).
Isto NÃO DÁ AUDIÊNCIA, conheço espaços virtuais que falar deles ou repercutir coisas deles dá 10x mais audiência, comentários etc.
Prefiro ficar ao lado de 2% da torcida do que dos 98% restantes… não me entenda mal 😉
Este time do Cruzeiro jogava com música. Dirceu Lopes era o titular, para substituí-lo a altura, contrataram o Furacão da Copa Jairzinho que honrou a camisa.
Fui neste jogo no Mineirão e na decisão na Argentina. Tive que voltar para BHZ pois ir ao Chile era loucura e não tinha dinheiro direito nem para voltar a BHZ. Este time está na história do futebol sulamericano e mundial. Simples assim. Estou pesquisando tudo sobre este time de 76… vou fazer um kit de futebol de botão completo com este time.
Para colecionador… quem viver verá !
P. S. Pra mim, os três maiores time da história do Cruzeiro com as maiores conquistas são, pela ordem:
1. 1966
2. 1976
3. 2003